Porque todo mundo tem uma história estranha/constrangedora/engraçada/bizarra de busão pra contar.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Delicadeza de um elefante
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
O cobrador e a babona

Acabei de lembrar de uma história bem engraçada e também bem constrangedora (como a maioria das cenas que se passam em um busão). Aconteceu com uma amiga, a Carla. Ops! Podia falar o nome? rs
Certo dia, logo pela manhã, Carla (muito brava) me chama no msn para me contar o que aconteceu no ônibus enquanto ia para o trabalho:
"Entrei no busão e, como muitos ônibus da zona sul, já estava cheio. O único lugar que estava vazio era o banco ao lado do cobrador. Bom, quando isso acontece quer dizer que ele pode conversar com você. A VIAGEM INTEIRA. E a minha não era curta, demorava mais de 1 hora. Mas ok, estava sentada e era isso que importava. Mas vou dizer que eu também não me importaria de ficar quietinha, encolhidinha no banco tirando um cochilho já que ainda era 7h da matina. E, como muitos dos meus colegas de buso, eu ainda estava dormindo.
Mas 'bendita' é a pessoa que senta perto do cobrador. Se você tiver sorte (ou azar, como preferir), terá um companheiro para dividir as emoções do transporte público de São Paulo. Eis que o cobrador começa a conversar comigo.
- Oi, tudo bem? Tá indo pro trabalho?
Essa hora eu já estava encostando minha cabeça na janela...
- Sim, estou.
- Trânsito, né?
- É, sempre.
- Onde você trabalha?
Pronto. Sinal de que ele quer mesmo conversar. Às SETE da manhã.
- Na Barra Funda.
- Nossa, que longe!
- É...
Nessa resposta, eu estava me ajeitando de novo no banco pra ver se ele percebia que eu não queria conversar, que eu queria apenas dormir.
- Será que vai chover hoje?
- Não sei.
- Está parecendo...
Interrompi!
- Moço, você me dá licença que eu vou dormir, tá? (imaginem um sorrisinho irônico no rosto)
Ele ficou me olhando...
- Ah, tudo bem, pode dormir.
Ah, falei mesmo! Não lembro que dia era, mas pelo meu humor acho que era uma segunda-feira.
Bom, agradeci e dormi. Dormi tanto que só acordei perto de descer. E assim que me recompus do sono, o cobrador vira pra mim e fala:
- Acordoooouuu! (oi?)
- É, e já vou descer... (quase fugindo)
- Ah, mas eu quero te mostrar uma coisa antes. Olha aqui meu celular... EU FILMEI VOCÊ DORMINDOOO!! Achei FOFO você quase babando e resolvi filmar pra te mostrar depois... olha!
Fiquei estática! Olhei pra ele sem acreditar no que estava acontecendo. Fiquei sem reação e saí disparada.
COMO ASSIM O COBRADOR ME FILMA DORMINDO NO BUSÃO? Fiquei com muita, muita raiva"
Quando a Carla me contou isso, CHOREI de rir. Que coisa mais bizarra, nem um simples cochilo dá pra tirar... Dó! hahahaha
*imagem Os Blogueteros
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Cenas de Busão no Metrô News
Estamos muito felizes com a possibilidade de novos e assíduos leitores, cheios de histórias bacanas para compartilhar conosco!
Mande a sua para a gente: cenasdebusao@gmail.com
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Motorista Torcedor
domingo, 28 de agosto de 2011
O negócio é descer antes
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Amor, vou cuidar de você

No metrô, um casal conversa:
- Amor, você precisa se cuidar, está trabalhando demais...
- Eu sei, querida, mas está muito corrido...
- Você não está se alimentando direito, só come besteira... está ficando doente, abatido.
- Tá difícil, mas vou prestar mais atenção nisso.
- Olha, vou cuidar de você! Quando chegar em casa, vou preparar alguma coisa, vai se sentir melhor... vou fazer um MIOJO, tá?
Nadine, claro, caiu na risada e teve que mudar de lugar.
*imagem culturamix.com
terça-feira, 3 de maio de 2011
Vaca
Certa vez, indo pra casa depois de passar no shopping, peguei um ônibus que sempre está lotado, não importa o caminho que ele faça. Você já deve ter andado nele ou viu alguém desesperado correndo atrás: Terminal Capelinha. Entrei, me ajeitei e fiquei em frente a uma moça que estava sentada e que, gentilmente, pediu para segurar minha bolsa e sacolas. Mas, para entender melhor a vergonha que passei, preciso contar o que aconteceu uns dias antes.
Estava mexendo no meu celular, fuçando algumas funções e resolvi colocar foto em alguns dos contatos, um deles foi o do meu pai. Quando ele me ligasse, fotinho dele na tela. Até aí, ok. O que eu não sabia é que o toque da chamada dele também havia mudado... E eu só descobri isso no busão.
Voltando à cena, estava em pé, no sufoco diário do coletivo, quando um som estranho começa bem baixo... Ainda não tinha identificado que tipo era, mas não era um simples toque de celular. Aos poucos ele ficava mais alto até que descobrimos (sim, eu e o busão inteiro): som de VACA mugindo! HAHAHAHAHA. As pessoas começaram a se olhar não acreditando naquilo. Comecei a rir, me perguntando quem teve coragem de colocar um som de vaca como toque de celular. Daí, o inesperado! A mulher me cutuca e diz: “Moça, seu celular está vibrando!” Sim, o celular com toque de VACA era MEU!
MMÚÚÚÚÚÚÚÚ... Meu pai me ligando!
Fiquei vermelha de vergonha. Peguei o celular e minhas coisas e desci do busão. Não podia ficar ali nem mais um segundo.
*Pai, te amo (hahahaha)
segunda-feira, 28 de março de 2011
Linha verde sofre com superlotação
Saiu no jornal O Estado de São Paulo ontem: A última linha de metrô de São Paulo que ainda transportava seus passageiros de maneira decente sofre agora com a superlotação. Segundo a reportagem, a Linha 2- Verde já tem 6,5 passageiros de pé por metro quadrado em horário de pico, superando o nível máximo de desconforto adotado internacionalmente, de 6. A Linha 3 - Vermelha já apresenta, em alguns momentos, demanda superior a 10 pessoas por metro quadrado. Sardinha em lata mesmo.
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Foi inaugurada hoje a Estação Butantã, da Linha 4 - Amarela. A nova estação está localizada na Avenida Vital Brasil, esquina com a Rua Pirajussara, na zona oeste da capital paulista e funcionará, inicialmente, das 8 às 15 horas, de segunda a sexta-feira, incluindo feriados.
O metrô informa que o horário de funcionamento das estações da Linha 4 - Amarela deverão ser ampliados após a abertura da estação Pinheiros, prevista para ocorrer ainda este semestre.
sexta-feira, 25 de março de 2011
A borracha. Ou a chupeta.
Agora, imaginem a cena: Como todo mundo que

Mas quando acordei, me dei conta de como estava minha boca! Algumas pessoas estavam me olhando com tanto nojo que parecia que eu tinha acabado de comer uma barata... MORRI de vergonha. Fiquei uma semana imaginando qual tinha sido o trajeto daquela borracha que praticamente usei como chupeta.